quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Rua Palmira Bastos


Maria da Conceição Martinez de Sousa
(Palmira Bastos)
Actriz de teatro portuguesa, filha de pais espanhóis, gente modesta que fazia teatro de terra em terra. Ele de Valhadolide e a mãe de Santiago de Compostela.
A 30 de Maio de 1875, quando passavam perto de Alenquer a mãe sentiu as dores de parto. Como era a terceira filha, o pai, antevendo mais despesas desapareceu, antes de ver o bebé. A mãe procurou trabalho em Lisboa, como costureira e à noite actuava como corista no Teatro Trindade.
O teatro foi o lar de Maria da Conceição que sempre acompanhava a mãe . Nunca desejou ser mais nada. Quando aos 15 anos teve oportunidade, subiu ao palco. Era o dia 18 de Julho de 1890, depois foi uma carreira de sucesso ininterrupta.
Em 1893 passa para o Teatro Nacional de D. Maria III e vai na sua primeira digressão ao Brasil. Conheceu o empresário António Sousa Bastos, 30 anos mais velho, com quem casou em 1894, quando passou para o Teatro da Rua dos Condes
Em 1920 passa para a Companhia Amélia Rey Colaço-Robles Monteiro. Em 1965 festejou com brilho e repercussão no País os seus 90 anos, e 75 de carreira.
Teve grandes homenagens num país normalmente pouco dado a reconhecer em vida o mérito dos seus maiores. Palmira
Palmira Bastos trabalhou praticamente até ao fim da vida, sempre lúcida e entusiasmada. É mais um dos nomes maiores do Teatro português.
Faleceu em 10 de Maio de 1967






Em 1966 na peça: As árvores morrem de pé

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